PAPEL - HISTÓRIA E EVOLUÇÃO



           O termo papel vem do latim papyrus, que tem relação com o papiro, planta encontrada nas margens do rio Nilo, usada para fazer cordas, barcos e folhas para a escrita. Antes do papel os registros eram feitos em tabuinhas de argila e depois em pergaminhos (couro de bovinos).
            O papel foi inventado em 105 d.c, por T’sai Lun, com uma mistura com produtos que tivessem fibras vegetais (casca de amoeira, cânhamo, restos de roupas, entre outros). Fez da mistura uma massa batida, peneirou e colocou a camada ao sol e depois de seca, estava pronta. A técnica, conhecida por poucos dava bastante lucro. 500 anos depois o papel foi conhecido pelos japoneses, por meio de monges budistas que passaram pelo país.
            Até 751 d.c. os Chineses detinham a técnica de fabricação do papel, mas após a derrota em uma guerra contra árabes, perdeu o monopólio da tecnologia. Tempos depois, mouros invadiram a Europa e disseminaram cultura e tecnologia. Foi aí que os espanhóis conheceram a técnica e mais uma de suas aperfeiçoações, a dobradura de papeis, conhecida como papiroflexia(conheça mais aqui: http://www.papiroflexia.net/).
           Hoje podemos ver que a tecnologia de fabricação de papel já passou por vários lugares e possibilitou a transformação e aperfeiçoamento do produto.
O papel é o principal material de suporte de registros, antes visto como um produto renovável, hoje sua produção é vista como inimiga do meio ambiente, pois é feito da celulose, proveniente das árvores, e sua produção causa vários impactos (destruição da fauna e flora nativas, perda da biodiversidade).
A reciclagem do papel é um procedimento que tende a minimizar os problemas relacionados ao papel novo (impactos ao meio ambiente), procurando recuperar as fibras de celulose, mas sempre há perda das propriedades (qualidade) do papel. A resistência do papel se dá pelas fibras que se cruzam formando a estrutura do mesmo, essas fibras têm características diferentes (fibras longas, curtas) dependendo da árvore que é utilizada em sua produção. Devido a essas características o papel branco é mais caro e sua reciclagem torna as fibras mais curtas, ficando mais fracas, menos resistentes. Quando se recicla muitas vezes o mesmo papel é preciso colocar um pouco de fibras virgens para aumentar a resistência. O pigmento do papel também influencia em sua reciclagem, uma vez que o processo químico de pigmentação torna mais difícil a reciclagem.
O ideal seria que os papeis não fossem muito brancos, já que muitas vezes são usados para atividades simples, em nem cheios de pigmentos coloridos (embalagens).

Economia feita com reciclagem:
1000kg de papel reciclado = 20 árvores poupadas
1000kg de papel reciclado = 2000L água
1000kg de papel não reciclado = 100.000L água

Pode reciclar
Não pode reciclar
Caixas de Papelão
Papéis sanitários
Jornal
Papeis plastificados
Impressos em geral
Papeis metalizados
Fotocópias
Papeis parafinados
Rascunhos
Copos descartáveis de papel
Envelopes
Papel carbono
Papeis timbrados
Fotografias
Cartões
Fitas adesivas
Papel de fax
Etiquetas adesivas

         Vamos nos conscientizar e fazer a separação do lixo selecionando os papeis que podem ou não ser reciclados, lembrando que se o papel estiver com materiais que não podem ser separados dele, este papel deve ser eliminado da reciclagem.


Referências:




Ass. Fernanda Cândido


  • Digg
  • Del.icio.us
  • StumbleUpon
  • Reddit
  • RSS

0 comentários:

Postar um comentário







Blog da disciplina Diplomática e Tipologia Documental, ministrada pelo professor André Lopez, cuja temática é sustentabilidade e meio ambiente. Além de trazer postagens sobre os temas mencionados, o site será utilizado para realizar tarefas da disciplina, desafios e o trabalho final.